Conforme Bohemian Rhapsody se aproxima da disputa pelo Oscar, Rami Malek vem falando mais abertamente sobre sua experiência de trabalho ao lado de Bryan Singer, o diretor que foi demitido do filme na reta final das filmagens e é acusado de abusar sexualmente de menores de idade.
Durante o festival de cinema de Santa Barbara, na Califórnia, o ator comentou as alegações contra o cineasta e ainda aproveitou para falar de sua experiência de trabalho com ele, que não foi “nada agradável”, nas palavras de Malek. Segundo a revista The Hollywood Reporter, o artista disse:
Meu coração está com qualquer um que tenha passado por qualquer experiência dessa. É horrível que isso aconteça, eu compreendo o que eles passaram e o quão difícil isso deve ter sido para eles. Que isso ainda exista depois do #MeToo, é uma coisa horrível.
Em seguida, Malek fez uma menção aos problemas que teve com Singer nos bastidores de Bohemian Rhapsody.
Eu falei aqui sobre como todos merecem ter voz, e qualquer um que queria falar sobre o que aconteceu com Bryan merece ter sua voz ouvida. A minha situação com Bryan não foi agradável, nem um pouco. E isso é tudo que posso dizer neste momento. Para quem esteja procurando algum consolo nisso, Bryan Singer foi demitido. Bryan Singer foi demitido, e eu acho que ninguém esperava isso, mas era o que tinha que acontecer – e aconteceu.
Na imprensa especializada internacional, circulam rumores de que Malek foi o principal fator por trás da demissão de Singer. O ator teria se irritado com as faltas do diretor e reclamado formalmente sobre sua falta de profissionalismo. Singer acabou demitido em dezembro de 2017, e Dexter Fletcher completou o filme.