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    Blog do Matheus Prado

    Matheus Prado é professor universitário, jornalista, escritor e cineasta. Autor de quatro livros, ministra cursos sobre escrita criativa e storytelling.

    CRÍTICA: primeira temporada de Titãs

    Geoff Johns é um roteirista formidável. Desde a reformulação em todo o universo da DC com OS NOVOS 52, a DC e seus personagens passaram a ser vistos com outros olhos pela crítica especializada, pelos leitores e mais tarde nos cinemas, quando assumiu a presidência da DC Entertainment com a missão de levar das páginas dos quadrinhos os super heróis da editora as telas do cinema e televisão.

    A produção de forma geral é muito boa, coreografias, a violência, tudo passa muita realidade. Para quem não acompanha histórias em quadrinhos, bem como a HQ dos Jovens Titãs, não tem problema, como uma pequena busca pelo google sobre os personagens, vídeos de origem, você já consegue se familiarizar com todos eles.

    Para os Geeks de verdade (como eu) que acompanha os quadrinhos e conhece toda a mitologia dos personagens reconhece as falhas e alguns problemas na produção, PORÉM, nada que atrapalhe (muito) a experiência.

    Adaptações sempre são muito importantes, principalmente no que se diz respeito aos personagens e seus uniformes. Desde as primeiras imagens reveladas, a Estelar foi a mais comentada por conta do seu cabelo rosa e suas roupas extravagantes, já que nas HQ’s a personagem tem a pele inteira de cor alaranjada…mas na humilde opinião deste entusiasta que vos fala, eu achei incrível. Uma solução bonita, simples e muito bem feita. Em contra partida, personagens como Rapina e Columba, são excessivamente despreocupados, os produtores e designers simplesmente tiraram os personagens das páginas dos quadrinhos e colocaram na TV, e eu confesso que ficou sensacional.

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    Ao contrário das séries da DC exibidas pela Warner na televisão, Titans deixa de lado o humor escrachado e a tentativa de cativação de crianças e pré adolescentes para a cativação eminente de adolescentes e adultos.

    Cheio de violência (muita violência por sinal), insinuações sexuais e palavras de baixo calão, Titans segue o modelo de séries da Marvel e Netflix, como Demolidor e Justiceiro, e é esse o fator principal para prender os espectadores do primeiro ao ultimo episódio.

    Resultado de imagem para rapina e columba

    O que me deixou mais impressionado com essa série foi a ousadia dos produtores em apostarem nesses personagens, que, para quem não acompanha HQ’s e o universo DC não conhecem com exceção do Robin é claro. A ultima aparição (subliminarmente) do personagem em produções cinematográficas foi em Batman: O Cavaleiro Das Trevas Ressurge de 2012 na pele de Joseph Gordon-Levitt dirigido por Christopher Nolan.

    Essa primeira temporada é introdutória, onde todos os personagens são apresentados, tem os seus momentos solos onde depois todos se encontram e a “equipe” se junta de fato, mas nada muito glamouroso. Como já é de praxe, ninguém nunca quer fazer parte de uma equipe de “equisitões” mas no final das contas todos se amam e zelam pela vida um do outro.

    O showrunner da série é Greg Walker e o produtor é Robert Ortiz, roteiro  Geoff JohnsAkiva Goldsman e Greg Berlanti. As atuações ficam por conta de Brenton Thwaites (Dick Grayson, Robin), Teagan Croft (Rachel Roth, Ravena), Anna Diop (Koriand’r, Estelar), Ryan Potter (Gar, Mutano), Minka Kelly (Dawn Granger, Columba), Alan Ritchson (Hank HAll, Rapina)

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