Eu tenho certeza que você já assistiu, pelo menos uma vez, o clássico A Lagoa Azul, de 1980. Ainda que não tenha sido um sucesso estrondoso, o longa marcou época e se tornou um clássico das tardes dos jovens das décadas de 1990 e 2000. Mas sabia que o ambiente de produção do filme não foi tão incrível quanto parece?
A atriz Brooke Shields, que protagonizava a trama no papel da inocente Emmeline, atualmente apresenta o podcast Now What?, que ganhou um programa especial sobre o filme. No episódio, ela recebeu o colega de elenco Christopher Atkins e relembrou os problemas na gravação do longa. Segundo ela:
Outro filme nunca será feito da mesma forma. Não seria permitido.
Atkins concordou, especialmente ao se recordar do cotidiano no set de filmagem.
Animais foram feridos no filme. Ficamos espetando peixes com lanças e todo o tipo de maluquices. Crianças correndo nuas pela praia. Não poderia fazer isso agora.
Uma das questões enfrentadas pela dupla foi a nudez. Aos 14 anos, Shields contava com uma dublê para as cenas mais íntimas, mas ter que contracenar com o parceiro de cena sem roupa era um problema.
Por que preciso olhar para isso? Nunca vi um [homem nu] antes. Não vou começar agora.
Christopher Atkins já tinha 18 anos na época e lembra de ter se acostumado com a nudez conforme as gravações avançaram:
Havia cenas com você em que eu fiquei peladão, não sei se lembra, descendo do escorregador e coisas do tipo. Foi um pouco estranho, mas foi um pouco engraçado porque, naquele ponto, eu simplesmente faria.
E Brooke Shields ainda revelou que a equipe do longa tentou forçar um romance com Christopher Atkins fora das câmeras:
Isso me surpreendeu porque lembro de pensar ‘ei, deixem a gente se conhecer primeiro antes de tentar nos juntar e forçar uma situação’. E não reajo bem a ser forçada a sentir qualquer coisa. Meio que quero ser deixada em paz.
O filme A Lagoa Azul está disponível para streaming na Netflix, Star+ e NOW.