O astro do rock Alice Cooper revelou um raro vislumbre da amizade mantém com Johnny Depp, durante uma entrevista ao jornal britânico The Times. Na ocasião, Cooper falou sobre o tumultuado divórcio do ator com Amber Heard, que se desenrolou em batalhas judiciais tanto nos Estados Unidos quanto no Reino Unido.
Cooper, que há oito anos compartilha o palco com Depp na banda Hollywood Vampires, contou que só tocou no assunto do divórcio com seu amigo uma única vez, com uma sugestão:
Eu tive uma grande ideia. Que tal você e a Amber fazerem um remake de ‘A Guerra dos Roses’? Quem não iria querer ver isso?
De acordo com Cooper, Depp riu da ideia de recriar o filme de 1989, no qual um casal interpretado por Michael Douglas e Kathleen Turner travava batalhas domésticas. No entanto, Cooper acrescentou que seu amigo sempre tentou evitar a atenção que sua vida pessoal gera:
Johnny é um ótimo guitarrista e, de certa forma, ele ficaria mais feliz fazendo isso, tocando no palco em uma banda e não precisando lidar com o nível de atenção que ele recebe. Ele simplesmente acontece de ser um ator realmente talentoso. Ele nunca assistiu a nenhum de seus filmes.
O casamento de Depp com Heard durou entre 2015 e 2017 e atraiu atenção global da mídia, com ambos alegando abuso por parte do outro e envolvendo-se em casos de difamação no Reino Unido e nos Estados Unidos.
Cooper, conhecido por sua participação em dezenas de filmes, incluindo Quanto Mais Idiota Melhor (1992), Sombras da Noite (2012) e a franquia A Hora do Pesadelo, além de ser um dos veteranos rebeldes do rock, também entende como criar manchetes dramáticas. Um exemplo é o mito de que ele teria mordido a cabeça de um frango, uma história que ele esclareceu ter começado depois um show em Toronto em 1969:
A melhor parte é que nunca aconteceu. Eu estava no palco e vi um frango. Não faço ideia de onde ele veio. Sendo de Detroit, eu nunca tinha estado em uma fazenda na minha vida, então não estava acostumado a algo com penas, asas e que pudesse voar. Eu o peguei e joguei para a plateia, pensando que alguém o levaria para casa, o chamaria de Alice e o faria de animal de estimação.
Mas ele explica que não foi o que aconteceu:
Em vez disso, a plateia – na verdade, as pessoas na primeira fila, que estavam todas em cadeiras de rodas – o despedaçaram antes de jogá-lo de volta ao palco. No dia seguinte, foi ‘Alice Cooper Mata Galinha’. Frank Zappa me ligou e disse: ‘Não importa o que você faça, não negue.’ Foi quando eu percebi: o rock precisava de um vilão.