Nos anos 90 o cinema era marcado por uma estrutura mais tradicional, com foco forte em grandes estúdios e produções de alto valor financeiro. Os filmes eram frequentemente lançados em cinemas e o marketing também era bastante centrado em campanhas de lançamento, utilizando trailers e cartazes, com uma forma de atrair o público para as salas de cinema.
A produção de filmes naquela época era filmada em película, o que exigia um processo mais complexo de captura e edição. As câmeras eram grandes e pesadas, e a edição era feita de forma manual, com cortes físico das fitas. Além disso, os efeitos especiais eram frequentemente criados de maneira prática, utilizando maquetes, animatrônicos e técnicas de stop-motion. Vale ressaltar que nos anos 90, os filmes eram caracterizados por uma série de tendências que refletiam a cultura e a sociedade da época, a indústria cinematográfica era dominada por grandes estúdios e muitas das produções tinham trilhas sonoras que se tornaram tão populares quanto os próprios filmes.
Ao longo das décadas até 2020, várias mudanças significativas ocorreram, como a ascensão de streaming(serviços como Netflix, Amazon Prime e Disney+) e a produção independente, na qual o acesso a tecnologia de filmagem e edição tornou mais acessível cineastas criareme distribuírem seus filmes com mais facilidade. Houve também um aumento na diversidade de vozes e histórias, com o avanço da tecnologia, algumas produções começaram a explorar experiências interativas, como filmes que permitem ao espectador escolher o rumo da história.
Hoje, com o avanço da tecnologia a maioria dos filmes é filmada digitalmente, o que permite uma maior flexibilidade e facilidade na edição. As câmeras digitais são mais leves e oferecem uma qualidade de imagem impressionante. Os efeitos especiais também evoluíram, com o uso de CGI (imagens geradas por computador) se tornando comum, permitindo criar cenários e criaturas que seriam impossíveis de realizar fisicamente.
Produzido por Regiane Espindola Zeferino, aluna da graduação de Cinema e Mídias Digitais da Faculdade Fastech, sob supervisão do professor Matheus Prado.