Recentemente, em uma entrevista ao podcast de Joe Rogan, o cineasta Zack Snyder, diretor de Batman v Superman: A Origem da Justiça, disse que não concorda com a “regra” de que o Batman não pode matar. Segundo ele, não há regras inquebráveis no gênero, uma vez que prefere um ponto de vista desconstrutivo:
Eles me dizem, ‘Batman não matar é parte do cânone’. E eu fico… bom, a primeira coisa que eu quero fazer, quando você me fala…
E o diretor ainda continuou:
Você está querendo proteger o seu Deus de um jeito estranho. Você está tornando seu deus irrelevante se ele não puder estar nessa situação. Ele agora tem que lidar com isso. Se ele fizer isso, o que significa? Ele resiste a isso? Ele sobrevive a isso como um deus? Como seu deus, o Batman pode sobreviver a isso?
Depois dessas declarações, o renomado quadrinista escocês Grant Morrison, conhecido por seu trabalho com o Batman, expressou uma visão divergente. Em sua newsletter, Morrison argumentou que, se Homem-Morcego começasse a matar, ele se equipararia ao Coringa:
Eu estava lendo sobre como Zack Snyder acha que o Batman deveria matar e… Se o Batman matasse, ele seria o Coringa, e o comissário Gordon deveria prendê-lo. O fato de Batman arriscar sua vida todas as noites, mas se recusar firmemente a matar, é um elemento essencial da magnífica, horrenda e infantil psicose infantil do personagem.
Com a saída de Snyder do universo cinematográfico da DC, a responsabilidade sobre o futuro cinematográfico do morcegão agora recai sobre Matt Reeves, que dirigiu o filme lançado em 2022 e já está trabalhando em The Batman 2. A sequência marcará o retorno de Robert Pattinson.
O primeiro filme, que também contou com Zoë Kravitz (Mulher-Gato), Paul Dano (Charada), Colin Farrell (Pinguim) e Andy Serkis (Alfred) no elenco, foi um sucesso de bilheteria, arrecadando mais de US$ 770 milhões mundialmente. Atualmente, está disponível para streaming na plataforma Max.