O filme Bingo: O rei das Manhãs foi indicado pelo Brasil para disputar uma vaga e tentar faturar a estatueta do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. O anúncio foi feito na manhã desta sexta-feira (15), na Cinemateca, na região central da cidade de São Paulo. Outros 22 filmes brasileiros competiam pela vaga. Confira lista abaixo:

  • “A Família Dionti” (Alan Minas)
  • “A Glória e a graça” (Flávio Ramos Tambellini)
  • “Café – Um dedo de prosa” (Maurício Squarisi)
  • “Cidades fantasmas” (Tyrell Spencer)
  • “Como nossos pais” (Laís Bodanzky)
  • “Corpo elétrico” (Marcelo Caetano)
  • “Divinas divas” (Leandra Leal)
  • “Elis” (Hugo Prata)
  • “Era o hotel Cambridge” (Eliane Caffé)
  • “Fala comigo” (Felipe Sholl)
  • “Gabriel e a montanha” (Fellipe Barbosa)
  • “História antes da história” (Wilson Lazaretti)
  • “Joaquim” (Marcelo Gomes)
  • “João, o maestro” (Mauro Lima)
  • “La vingança” (Fernando Fraiha e Jiddu Pinheiro)
  • “Malasartes e o duelo com a morte” (Paulo Morelli)
  • “O filme da minha vida” (Selton Mello)
  • “Polícia Federal – A Lei é para todos” (Marcelo Antunez)
  • “Por trás do céu” (Caio Sóh)
  • “Quem é Primavera das Neves” (Ana Luiza Azevedo, Jorge Furtado)
  • ‘Real – O plano por trás da história” (Rodrigo Bittencourt)
  • “Vazante (Daniela Thomas)

O filme Bingo foi inspirado na vida de Arlindo Barreto, ex-intérprete do palhaço Bozo, e estreou nos cinemas em 24 de agosto, como Vladimir Brichta dando vida ao protagonista. Quase todos os acontecimentos do filme têm paralelo com a realidade – embora algumas cenas tenham sido apimentadas no roteiro.

Segundo o diretor Daniel Rezende, conhecido pelos trabalhos de edição em “Tropa de elite” (2007), “Diários de motocicleta” (2004) e “Cidade de Deus” (2002):

“A gente fundiu personagens, inverteu coisas, suprimiu o tempo, porque o filme pede isso”.

A comissão da Academia Brasileira de Cinema foi comandada Jorge Peregrino, atual vice-presidente da entidade e vice-presidente sênior de distribuição para América Latina da Paramount. Ele teve ao lado os diretores João Daniel Tikhomiroff, David Schurman, Miguel Faria Jr., o roteirista Doc Comparato,  fundadora da produtora Midgal Filmes, Iafa Britz, e o sócio-diretor do Canal Brasil, roteirista e compositor de trilhas sonoras, Paulo Roberto Mendonça.

A última vez em que o Brasil disputou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro foi no ano de 1999, quando Central do Brasil perdeu para o italiano A Vida é Bela. Ao lado de O Pagador de Promessas, O Quatrilho e O Que é Isso Companheiro? foram outros longas nacionais indicados.