Mesmo que tenha se aposentado da atuação há mais de dez anos, não há dúvidas de que Jack Nicholson tem um currículo invejável. Ele participou de produções icônicas e lendárias, como O Iluminado, de Stanley Kubrick, Batman, de Tim Burton, Um Estranho no Ninho, de Miloš Forman, e Os Infiltrados, de Martin Scorsese.
Além disso, o ator também já ganhou três Oscars: em 1998, com Melhor é Impossível, em 1984, com Laços de Ternura, e em 1976, com Um Estranho no Ninho.
Mas o que você talvez não saiba é que ele poderia ter ainda mais um personagem marcante em sua lista. Isso porque, no início da década de 1970, o ator recebeu uma proposta impossível de recusar… mas que ele recusou. Segundo Nicholson, ele foi procurado pelo diretor Francis Ford Coppola, que o ofereceu o papel de Michael Corleone em O Poderoso Chefão.
Em uma entrevista para o Movieline, o ator explicou o motivo de ter rejeitado o papel, que acabou indo parar nas mãos de Al Pacino.
Na época, pensei que os indianos deveriam interpretar os indianos e os italianos deveriam interpretar os italianos. Mario Puzo escreveu um livro tão bom que, se você o ler novamente, verá muito do que há de especial no filme. Muitos atores poderiam ter interpretado Michael, inclusive eu, mas Al Pacino era Michael Corleone. Eu não consigo pensar em elogio melhor para lhe fazer.
No lugar de O Poderoso Chefão, Jack Nicholson escolheu participar de Rei da Ilusão, do diretor Bob Rafelson. No filme, que é um dos menos conhecidos de sua carreira, ele interpretou David Staebler, um apresentador de rádio que ajudou seu irmão a dar início a um golpe.