Morreu nesta terça-feira (22), aos 81 anos, o cantor, compositor, ator e multi-instrumentista Erasmo Carlos, o Tremendão. Ele havia sido internado às pressas na manhã da última segunda no Hospital Barra D’or, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, às pressas. A causa da ainda não foi divulgada. Segundo o portal Metrópole, a esposa de Erasmo Carlos estava ao lado dele na hora do falecimento.
Conhecido por ser um dos pioneiros do rock brasileiro e por sua parceria com Roberto Carlos, ele deixa um grande legado para a música no Brasil. Foram 50 anos de estrada, mas de 500 canções e muitos sucessos, como Além do Horizonte, É Preciso Saber Viver, O Bom, que ultrapassam gerações e ficaram na memória do público.
Um de seus últimos trabalhos foi para a Netflix, como ator protagonista no longa-metragem “Modo Avião”, junto com Larissa Manoela. Em fevereiro de 2021, ele lançou o álbum O futuro pertence à… Jovem Guarda com oito canções dos anos 60 e viajava pelo Brasil comemorando os 50 anos de carreira.
O diretor Boninho fez um post nas redes sociais lamentando a morte.
Histórico de internações
No início do mês, o artista comemorou a alta após duas semanas de internação no Barra D’Or para realizar exames e tratar uma síndrome edemigênica. A doença ocorre quando há um desequilíbrio das forças bioquímicas que mantêm os líquidos dentro dos vasos sanguíneos. Geralmente é causada por patologia cardíacas, renais e dos próprios vasos.
Na época, o cantor publicou nas redes sociais:
Ressuscitei no Dia de Finados e tive alta do hospital! Obrigado a Deus, a todos que cuidaram de mim, rezaram por mim e se torceram pela minha recuperação… Essa foto com a Fernanda traduz como estamos felizes.
No final de agosto de 2021, Erasmo teve Covid-19 e precisou ser internado por oito dias para tratar a doença. Depois de ter alta, ele declarou:
Gente, eu venci a Covid! Não foi mole, não, foi difícil.