Com lançamento marcado para dezembro nos cinemas, Avatar: O Caminho da Água tem um custo de produção que varia entre 350 e 400 milhões de dólares (cerca de R$ 5,4 bilhões), segundo informações do The Hollywood Reporter. O valor ultrapassa (e muito) o orçamento do filme de 2009, que foi de 237 milhões de dólares, além de colocar a nova produção do vencedor do Oscar James Cameron (Titanic) entre as mais caras da história de Hollywood.
Até o momento, o longa que detém o primeiro lugar nesta lista é Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas. O quarto filme da franquia estrelada por Johnny Depp custou nada menos do que 400 milhões de dólares para ser feito, mas se pagou com tranquilidade e ultrapassou 1 bilhão de dólares arrecadados em bilheteria.
Outros destaques entre a lista de superproduções são a franquia Vingadores e Star Wars, além de alguns dos principais títulos da DC, como Liga da Justiça e Batman Vs. Superman. Ao assistir qualquer um desses filmes, não é difícil imaginar os altos custos: além de elencos de grandes estrelas, é notável o investimento em efeitos especiais de ponta. Este, aliás, é um dos motivos pelos quais o segundo Avatar demorou tanto para sair. James Cameron fez questão de encontrar uma tecnologia capaz de suprir suas exigências.
Se a continuação da franquia conseguirá superar o recorde anterior, é uma questão difícil de prever, mas a régua é altíssima e o próprio diretor é quem explica. Para Avatar 2 começar a ser lucrativo, James Cameron conta que será preciso se tornar o terceiro ou quarto filme de maior bilheteria da história, ultrapassando nada menos que dois bilhões de dólares em arrecadação. Em entrevista à revista GQ, o cineasta explicou:
Esse é o seu limite. Esse é o seu ponto de equilíbrio.
Com números tão altos a serem alcançados, James Cameron revelou que, sim, tem um plano B caso os resultados não sejam o esperado e ele está pronto para encerrar a franquia Avatar antes do previsto. Cinco filmes de Avatar foram planejados inicialmente, mas a repercussão de O Caminho da Água deve determinar o futuro da série. Em entrevista ao TotalFilm, ele disse:
O mercado poderia nos dizer que precisamos acabar, tipo ‘ok, vamos completar essa história no terceiro filme, e não continuar para sempre, se não for lucrativo. Hoje, estamos em um mundo diferente de quando eu escrevi esses roteiros. Foram duas porradas: a pandemia e o streaming.