A Disney deu início a mais uma rodada de demissões em massa nesta semana. Segundo dados do Deadline, cerca de 300 funcionários foram dispensados como parte de uma iniciativa de redução de custos.
As demissões estão concentradas em operações corporativas nos Estados Unidos, afetando áreas como jurídico, recursos humanos, finanças e comunicações. Divisões como Disney Parks, ESPN e Disney Entertainment não foram impactadas nesta fase. Segundo o porta-voz da empresa:
Estamos continuamente avaliando formas de investir em nossos negócios e gerenciar nossos recursos de maneira mais eficiente, com o objetivo de impulsionar a criatividade e inovação que os consumidores esperam da Disney. Como parte deste trabalho contínuo de otimização, estamos revisando a estrutura de custos de nossas funções corporativas e identificamos maneiras para que elas operem de forma mais eficaz.
Esses cortes seguem demissões anteriores, como a eliminação de 140 cargos na Disney Entertainment Television em julho e a redução de 14% do quadro de funcionários no estúdio de animação Pixar, ocorrida em maio.
O cenário não é exclusivo da Disney: outras gigantes do entretenimento, como Paramount Global, Fox Entertainment e Warner Bros Discovery, também enfrentam ondas de demissões, refletindo os desafios enfrentados pela indústria.
Empresas tradicionais de mídia estão lidando com um mercado publicitário instável e a queda das assinaturas de TV paga, o que está forçando muitas delas a focar em rentabilidade, especialmente em suas plataformas de streaming.
Desde a volta de Bob Iger como CEO da Disney em 2022, a companhia já eliminou cerca de 7.000 postos de trabalho globalmente, o que representou 3,2% de sua força de trabalho total.