Com a política tendo grande destaque no cenário nacional, nada mais certo do produzir filmes com essa temática. Seja para “culpar” um lado ou para “exaltar” o outro, poucas coisas trazem tanto resultado como uma boa história no cinema.
Dessa vez, o que veremos na tela é a história da criação do Plano Real, moeda em vigor até hoje no Brasil, e a eleição do presidente FHC (Fernando Henrique Cardoso). O longa em questão é baseado no livro do jornalista Guilherme Fiúza, “3000 Dias no Bunker”, e suas filmagens já foram iniciadas no final de março, em Brasília. Agora a produção migrou para São Paulo, onde permanece até maio.
Dirigido por Rodrigo Bittencourt (Totalmente Inocentes) e com coprodução da Globo Filmes, o longa acompanha a equipe econômica, que se fechou em um “bunker” reformar o Estado e criar a moeda.
O foco estará no economista Gustavo Franco (Emílio Orciollo Neto). Paola Oliveira vive sua namorada ficcional. Bemvindo Sequeira interpreta o ex-presidentes Itamar Franco e Norival Rizzo da vida a Fernando Henrique Cardoso. A equipe ainda contará com Fernando Eiras como Winston Fritsch, Giulio Lopes como Edmar Bacha, Tato Gabus Mendes como Pedro Malan, Guilherme Weber como Persio Arida, Wladimir Candini como André Lara Resente, e Carlos Meceni como Clóvis Carvalho.
Orçado em R$ 10,3 milhões, o filme fez uma campanha de financiamento coletivo no final do ano passado para levantar a R$ 1 milhão e cobrir o saldo da pós-produção. O crowdfunding chegou ao final com apenas 21% da meta atingida, mas o produtor Ricardo Fadel Rihan, ex-executivo das Organizações Globo e Editora Abril, afirmou que não prejudicará as filmagens.
Na época da campanha, um teaser para o projeto destacou imagens do então presidente Fernando Henrique Cardoso em capas de revista. “A batalha contra um inimigo implacável que derrotou presidente após presidente. Como um grupo de mentes brilhantes tirou o Brasil da Clandestinidade Econômica e elegeu um presidente”, diz o letreiro.
